quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quinze minutos de exercícios por dia aumentam expectativa de vida em três anos

17/10/2011 - 10h48

Quinze minutos de exercícios por dia aumentam expectativa de vida em três anos

Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo
  • A prática de exercícios também foi associada pelos pesquisadores a menor incidência de câncer A prática de exercícios também foi associada pelos pesquisadores a menor incidência de câncer
Fazer 15 minutos de exercícios por dia pode adicionar mais três anos a sua expectativa de vida, é o que aponta estudo realizado em Taiwan.
De acordo com a Reuters, ainda que muitos recomendem praticar 30 minutos de atividades, cinco dias por semana, pesquisadores acreditam que essa descoberta motivará mais pessoas a se exercitarem.
Chi Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa da Saúde de Taiwan, diz que 15 minutos de atividade moderada, como uma caminhada rápida, pode beneficiar qualquer um.
Os pesquisadores observaram 416 mil participantes durante 13 anos e registraram os históricos de saúde e níveis de atividade física a cada ano.
O estudo levou em consideração diferenças de idade, peso, sexo e indicadores de saúde e descobriu que os que se exercitavam, pelo menos 15 minutos por dia, aumentarem a expectativa de vida em três anos em comparação com os que eram sedentários.
A prática de exercícios também foi associada a menor incidência de câncer e redução de mortes causadas pela doença.
O estudo foi publicado na revista de medicina The Lancet.

Descubra novos males do álcool


Mídia do Dia: 11/10/2011
Data de Veiculação: 10/10/2011


Descubra novos males do álcool





Hype Science



Depois de tantas pesquisas, já não é novidade para ninguém que o alcoolismo por longo período leva a uma doença hepática chamada cirrose, que é o “coroamento” dos danos que o álcool paulatinamente causa ao corpo.

Pesquisas recentes de universidades britânicas, no entanto, têm dado mais atenção a outros órgãos que também são danificados pela bebida.

O mais afetado é o coração. Um centro de medicina da Inglaterra aponta, em um estudo, que o alcoolismo pode levar a um pacote de problemas nesse quesito. Aumento de pressão sanguínea, insuficiência cardíaca e infarto são exemplos, além da temível miocardiopatia, na qual o músculo do coração incha e torna a vida do portador um eterno sobressalto quanto à chance de uma parada cardíaca. O álcool, aparentemente, aumenta o nível de gordura circulante no sangue.

Outro centro médico britânico, este especializado em fatores cancerígenos, afirma que o risco de câncer de mama aumenta entre 7% e 12% para cada 10g de álcool ingerido por dia. Em uma semana, 100g de álcool no organismo representam 19% a mais de chances de câncer colorretal. De acordo com um estudo da entidade, a cada ano 13 mil britânicos (dos quais 4 mil mulheres) contraem câncer devido ao consumo exagerado de bebidas.

Mais dois focos de preocupação: imunidade e fertilidade. No primeiro quesito, uma pesquisa aponta o álcool como redutor da nossa resistência a doenças virais. Quanto à capacidade reprodutora, as bebidas alcoólicas tornariam mais difícil o período fértil da mulher e diminuiriam a quantidade de esperma produzida pelo homem.

Um dos fatores mais agravantes, segundo esta nova onda de estudos, diz respeito à quantidade. Nas últimas décadas, tornou-se senso comum que o álcool só faz realmente danos se for ingerido em excesso, e chega a ser aconselhável quando consumido com parcimônia. Mas um estudo da Universidade de Cambridge, também no Reino Unido, coloca até isso em cheque.

Segundo esta pesquisa, que teve uma etapa clínica com ratos de laboratório, o álcool pode ser danoso inclusive em pequenas quantidades.

No delicado quesito da genética, os pesquisadores garantem que poucas doses de álcool durante a gravidez já podem causar danos permanentes ao feto. Um problema de saúde pouco pesquisado, a síndrome fetal alcoólica, aumenta a chance de deficiência mental e física no bebê que vai nascer.

Isso sem mencionar, é claro, que os danos do álcool para o fígado em si continuam crescendo em número de casos e preocupação dos médicos. Uma pesquisa de um hospital em Southamptom, também na Grã-Bretanha, afirma que as mortes por doença no fígado aumentaram em 500%. Deste número de mortes, 85% foram diretamente relacionadas ao álcool.

Segundo os registros de Southampton, 2010 marcou a primeira vez em que mais de um milhão de pacientes foram internados por problemas de alcoolismo em um período de doze meses. Apenas sete anos antes, em 2003, esse número ainda era de 510 mil casos, pouco mais do que a metade.