sábado, 26 de fevereiro de 2011

Venda de audiômetro e imitanciômetro

Atenção!!

A fonoaudióloga Adriana está vendendo um audiômetro BETA 6000 (2 canais) e um imitanciômetro Madsen Zodiac com impressora.

Eles serão entregues com a calibração atualizada!

Equipamentos em ótimo estado de conservação. 

Interessados entrar em contato pelo telefone (11) 9611-2074.

Abraços.

Katia e Viviane

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vamos divulgar a produção científica fonoaudiológica!

Amigos, nada melhor que esse espaço para postarmos trabalhos e artigos com o objetivo de divulgarmos nossa profissão. 
Envie um resumo do seu trabalho e seus dados para contato que publicaremos em nosso blog.
Vamos lá!! Mãos à obra!
Katia e Viviane

Gagueira

Olá! O tema "Gagueira" está sendo amplamente divulgado, nas mais diferentes mídias, por conta do filme "O Discurso do Rei". abaixo, divulgamos uma matéria que aborda o assunto citando fontes coerentes!
É do site da Ana Maria Braga, de hoje, 24/02.
Boa leitura!

Gagueira
Dicas para detectar distúrbios da fala em crianças
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira é de 192 milhões de pessoas. Segundo o Instituto Brasileiro de Fluência (IBF), a incidência da gagueira no Brasil é de 5%, ou seja, 9,5 milhões de brasileiros estão passando por um período de gagueira neste momento. Este número é maior do que a população da cidade do Rio de Janeiro. A prevalência da gagueira é de 1%, ou seja, 1,9 milhão de brasileiros gaguejam há muitos anos de forma persistente, crônica. Este número é maior do que a população de Manaus ou Curitiba.
A fala se desenvolve principalmente nos três primeiros anos de vida. Entre os 2 e os 6 anos, é comum que a criança apresente dificuldade em falar algumas palavras ou alguns sons mais difíceis. Neste período de aquisição de linguagem, a criança pode gaguejar, por estar em plena fase de aprendizagem da língua e por ainda não ter certeza de como pronunciar determinados sons. Nesses casos, pode haver a remissão espontânea da gagueira, quando o processo de aprendizagem se completa. Porém, a gagueira pode evoluir e se manifestar de diversas formas e intensidades e em diferentes períodos da vida de uma mesma pessoa. É importante que os pais prestem atenção às seguintes dicas:

-Veja se a criança sente muita dificuldade para articular determinadas palavras ou frases.
-Preste atenção em sinais como tensão ou esforço ao falar, repetições mais rápidas e irregulares com finalizações repentinas.
-Observar se ela apresenta dificuldade de relacionamento com os amiguinhos, se evita, sente medo ou frustração ao falar ou se responde apenas com movimentos de cabeça.
-Observe há quanto tempo a criança apresenta disfluências e se existem outras pessoas na família que também apresentam dificuldades de fala.
-Se perceber que a criança apresenta alguma dificuldade de fala, ajude-a a entender suas dificuldades para melhor lidar com as situações, de forma a obter mais segurança e diminuir a ansiedade.
Caso a gagueira comece a ficar mais frequente, recomenda-se avaliação e tratamento ou acompanhamento fonoaudiológico. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhores poderão ser os benefícios da terapia.
Clique aqui e assista a reportagem no Mais Você!
Agradecimento - Fonoaudióloga Érica Ferraz, do Microsom

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Treinando a memória para lembrar

Treinando a memória para lembrar


Melhor do que ter métodos de estudo com horários rígidos e metas de exercícios diárias, dizem os pesquisadores, é focar na eficiência da própria memória. É o que diz uma pesquisa feita pela Universidade de Purdue, nos EUA.
Treinando a memória para lembrar
“Nossa hipótese é que o aprendizado não é sobre estudar ou tirar o conhecimento que está na memória”, diz Jeffrey Karpicke, um dos autores do estudo. “Mas o importante é chegar a esse conhecimento, trazê-lo de volta à superfície. Então, o que devemos ter em mente é como fazer da prática de resgatar informações uma parte do processo de aprendizado.”
Educadores normalmente indicam que o aprendizado é calcado em programas de estudo elaborados, com rotinas e técnicas para codificar a informação e alocá-la na memória. Já o resgate de informações é basicamente sentar ao lado dos materiais de estudo e tentar se lembrar do que foi aprendido anteriormente.
“Em uma pesquisa inicial, nós chegamos à conclusão de que praticar o resgate de informações é um modo poderoso de melhorar o aprendizado”, explica Karpicke. “Agora nós pusemos os métodos de estudos tradicionais e a prática de recobrar informações usando ‘mapas mentais’ à prova.”
O chamado “mapa mental” é uma habilidade na qual os estudantes são convidados a construir, mentalmente, um diagrama, imaginando nós de conexão ou um conjunto de bolhas no espaço, e que inter-relacionem as ideias estudadas. Esses conceitos são então desenhados para que a pessoa codifique mais eficazmente a memória dessas informações.
Para averiguar a hipótese do estudo, Karpicke e sua equipe acompanharam a evolução da memória de aproximadamente 200 estudantes que estudavam textos de diferentes disciplinas científicas. Um dos grupos usava as técnicas de estudo baseadas em programas e horários mais rígidos, enquanto outros liam os textos e criavam mapas mentais. De início, ambos os grupos assimilaram quantidades de informações similares. Mas após uma semana do primeiro teste, o grupo que havia testado os mapas mentais mostrou ter, em média, uma retenção 50% superior à dos indivíduos dos grupos de estudo.
“Não há nada de errado com os métodos de estudos tradicionais, mas é preciso tentar novas práticas como o ‘resgate de informações’ na memória. E nosso desafio agora é desenvolver um método efetivo que possa se agregado à atividade de ensino. O que sabemos agora é que o método que testamos é um modelo poderoso que pode ajudar a melhorar o aprendizado de temas conceituais em ciências”, finaliza.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

16 de fevereiro - Dia do Repórter

A Expressão Fonoaudiologia parabeniza você, REPÓRTER, pelo seu dia e pelo importante e instigante trabalho de levar aos ouvintes e telespectadores a notícia com emoção e credibilidade! Como diz a Profa Cida Stier, vocês são "grandes contadores de histórias reais"!!!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Trocar a amamentação por comida favorece a obesidade infantil

Comida sólida antes dos quatro meses pode ser prejudicial para o bebê

Por Minha Vida

Uma pesquisa realizada pelo Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos, revelou que os bebês que têm comida sólida introduzida na alimentação antes dos quatro meses estão propensas a desenvolver obesidade. No entanto, isso só atinge crianças que nunca foram amamentadas no peito ou que tiveram a amamentação interrompida antes do quarto mês de idade.


Para realizar o estudo, os pesquisadores analisaram mais de 840 crianças que participaram do Project Viva, que acompanhava mães desde o momento do parto até os três anos de idade do bebê.


Os pesquisadores observaram que as crianças que começaram a comer comida antes dos quatro meses de idade tinham seis vezes mais chances de se tornarem obesas, quando atingissem o terceiro aniversário. 
Os autores do estudo, por sua vez, disseram que não está claro o motivo pelo qual este grupo de crianças está mais propenso à obesidade. Contudo, eles declaram que mães que amamentaram os filhos com o leite materno puderam perceber que os seus bebês se sentiam mais saciados. Enquanto que as mamães que preferiam alimentá-los com comida ou papinhas não puderam afirmar o mesmo.


Os médicos afirmam que a questão faz com que os pais reflitam sobre os hábitos alimentares de sua família, como limitarem o consumo de fast-food das crianças. Ensinar os filhos a comer verduras e vegetais antes dos doces também é essencial.


Um outro estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos descobriu que as crianças alimentadas com mamadeira logo nos primeiros meses de vida apresentaram tendência a comer mais durante a infância do que aqueles que são alimentados exclusivamente pela amamentação. O leite materno possui componentes como leptina e adiponectina, que ajudam a regular o apetite e o metabolismo.
Sete medidas que beneficiam a amamentação
1. Coma bem: é importante que a mãe tenha uma alimentação saudável durante o período de amamentação. Boas doses de proteína podem ser encontradas em leite e carnes, e não esqueça do carboidrato, para dar energia. Alimentos chamados galactogogos, como chá de erva-doce e caldo de cana aumentam a produção do leite.

2. Se o leite empedrar: o melhor meio de prevenir é deixar o beber mamar bastante ou retirar o leite com as mãos ajudam a esvaziar o peito.

3. Cuide do seio: é comum desenvolver fissuras no bico do peito com a amamentação. A pele da aréola é fina e sensível e os fortes movimentos de sucção do bebê podem causar rachaduras e muita dor. Tomar banhos de sol e passar bucha na região ajuda a engrossar a pele. Passar um pouco do próprio leite em cima da ferida, ajuda na cicatrização.

4. Flacidez nos seios: devido ao esticamento da pele dos seios, que aumentam muito de volume, podem aparecer estrias e o tecido pode ficar flácido. Para prevenir, capriche na hidratação e use sutiãs que ofereçam boa sustentação.

5. A posição correta: para evitar que o bebê engasgue, posicione-o na mesma altura do mamilo, com a cabeça repousada no antebraço. Se a criança for maior e estiver irrequieta, segure-a por trás dos ombros. O bebê deve ser capaz de alcançar o peito facilmente, sem precisar se esticar, nem girar a cabeça.

6. Leite espesso não é mais saudável: a consistência mais aguada do leite materno não significa que seja menos nutritivo do que o de vaca, por exemplo. Se a mãe mantém uma dieta equilibrada e oferece o peito sempre que o bebê pede, vai produzir leite de qualidade.

7. Pulmão forte: estudo da Universidade de Southampton, na Inglaterra, mostrou que a amamentação ajuda a reforçar a saúde dos pulmões. Analizando 1.500 bebês, constatou-se que os que mamavam no peito tinham melhor funcionamento do pulmão. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pessoas com deficiência inovam em Israel

Complexo que inclui café, restaurante e teatro vira sucesso de público no porto de Jaffa; garçons e atores têm deficiência visual ou auditiva

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110206/not_imp675840,0.php
06 de fevereiro de 2011 | 0h 00
Nathalia Watkins - O Estado de S.Paulo
Em meio às ruas pouco iluminadas do antigo porto de Jaffa, em Israel, acontece uma revolução silenciosa. Ali, às margens do Mar Mediterrâneo, pessoas com deficiência visual e auditiva oferecem uma opção de entretenimento diferente àqueles que acreditavam já ter visto de tudo: um café agradável, uma ampla sala de teatro com 350 lugares e um restaurante disputadíssimo reunidos num armazém reformado, no subúrbio de Tel-Aviv, onde funciona desde 2007 o centro Nalaga"at (Toque, por favor, em hebraico).

O lugar oferece uma experiência única. No Café Kapish, os garçons têm deficiência auditiva. No restaurante BlackOut, que funciona em uma sala escura, trabalham apenas garçons com deficiência visual. Já os protagonistas da peça de teatro possuem os dois tipos de deficiência.
Engana-se, no entanto, quem pensa que visitar o centro é caridade. Para desfrutar das atrações do Nalaga"at é preciso agendar a visita com antecedência. Os espetáculos costumam ficar lotados e para conseguir um lugar no restaurante é preciso entrar na lista de espera de um mês.
"No começo as pessoas compravam ingressos para o teatro porque consideravam ser uma boa ação. Mas, quando chegam aqui, ficam surpresas e até com raiva por estarem se divertindo", conta ao Estado a diretora teatral e fundadora do centro, Adinal Tal, que teve o primeiro contato com pessoas com deficiência visual e auditiva em 1999, quando deu um workshop de teatro para 12 surdocegos.
Em três anos, a montagem Não Só de Pão - a única peça teatral no mundo encenada por atores surdocegos - foi assistida por mais de 170 mil espectadores em Israel e no exterior. O espetáculo retrata com bom humor os sonhos e as aspirações de quem vive no silêncio e na escuridão.
Em julho de 2010, o grupo fez 12 apresentações em Londres e foi aclamado pela crítica local. Graças ao sucesso das atividades do centro, 75% dos gastos são cobertos com a renda arrecadada. A produção de Não só de Pão custou 1 milhão de shekels, o equivalente a R$ 600 mil.
Dificuldades. Até mesmo sair em turnê é mais complicado quando se trata de um grupo com deficiências visuais e auditivas. "Ao chegar no aeroporto, um dos atores foi questionado pela segurança se tinha arrumado as malas sozinho. Ele disse que não. E aí já virou suspeito de terrorismo."
As dificuldades, no entanto, só fortalecem o grupo. "Exijo nada menos que a perfeição. A comunicação entre pessoas com deficiência auditiva e visual é complicada, mas aprendemos a nos entender. O segredo é não subestimar a inteligência do grupo ou do público", diz Adinal.
Cada um dos 11 atores tem um intérprete, que se movimenta no palco para orientá-lo. Eles dão ritmo à montagem usando a vibração de tambores ou o simples toque para marcar os atos ou indicar a formação de uma fila. As falas são traduzidas em um telão para o inglês, o árabe e o hebraico. Além disso, um intérprete faz a linguagem dos sinais no palco.
Na peça, os atores mostram as semelhanças entre o mundo de quem ouve e enxerga e aquele em que vivem. Durante uma hora e meia de espetáculo, tempo que leva para preparar o pão que, ao final, é servido à plateia, os atores remontam seus sonhos: ir ao cinema, dançar.
"Aqui acontece uma verdadeira revolução entre os que enxergam e escutam, que não acreditavam que poderiam receber esses presentes de pessoas com deficiências", diz Tal, de 58 anos, nascida na Suíça, mas que vive em Israel desde os 20 anos de idade.


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Expressão Fonoaudiologia: Zumbido no ouvido afeta 278 milhões de pessoas, ma...

Expressão Fonoaudiologia: Zumbido no ouvido afeta 278 milhões de pessoas, ma...: "No Brasil, 'tinnitus' atinge 28 milhões; casos mais graves levam a depressão. Um dos tratamentos usa sons alternativos para desviar atenção ..."

Zumbido no ouvido afeta 278 milhões de pessoas, mas tem cura

No Brasil, 'tinnitus' atinge 28 milhões; casos mais graves levam a depressão. Um dos tratamentos usa sons alternativos para desviar atenção do chiado

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a percepção de um som que não está sendo gerado no ambiente afeta 278 milhões de pessoas. No Brasil, são 28 milhões que convivem com o sintoma. Porém há tratamentos que envolvem até mesmo o emprego de ruídos para "competir" com o chiado característico do zumbido.
Conhecido na comunidade científica internacional como tinnitus, o sintoma no ouvido nem sempre tem origem em ruídos estridentes. Segundo o médico e professor Ricardo Bento, chefe do departamento de otorrinolaringologia da USP, muitas doenças podem causar zumbido e várias causas podem se manifestar em um único indivíduo.
 Zumbido por ruído pode ocorrer por lesão na cóclea 
Zumbido por ruído pode ocorrer por lesão na cóclea
(Foto: Dean Shareski / Flickr - Creative Commons)
Quando causado por barulho excessivo, o zumbido ocorre em função de uma lesão nas células da cóclea, decorrente de uma pressão forte no tímpano. Sendo um sintoma que varia de intensidade entre os pacientes, o zumbido pode ser permanente ou temporário.
“Tanto é possível que o trauma desapareça depois de alguns dias após a exposição ao ruído, como o paciente pode ter uma lesão crônica que vai durar o resto de sua vida”, explica o professor.
Abelha violentaDono de uma empresa de revenda de material elétrico, José de Lourdes Toledo, de 70 anos, convive há 16 meses com zumbido. Nos últimos três, o chiado - "parecido com uma abelha violenta" - cresceu e nem mesmo a consulta a médicos especializados serviu para identificar a causa do problema.
"Sempre usei protetor de ouvido no meu trabalho, uso também ao entrar em lugares muito barulhentos", afirma o comerciante. "Acaba com sua tranquilidade. Quando assisto a um filme na TV, eu preciso deixar o volume bem baixinho para não aumentar o problema."
Toledo afirma que a presença do chiado atrapalha, especialmente em situações de silêncio.  "Durante a noite, eu acordo e perco o sono, incomoda tremendamente", diz o morador da cidade de Limeira (SP).
Terapia de habituação
Uma possível solução para o caso de José pode estar na terapia acústica, técnica que consiste no emprego de ruídos alternativos, para estimular o paciente a ignorar o zumbido ou, pelo menos, tomar conhecimento que outros sons estão presentes no ambiente.
O método conhecido como Terapia de Habituação do ouvido (TRT, na sigla em inglês) foi desenvolvido pelo neurocientista polonês Pawel Jastreboff e consiste no uso de sons alternativos para competir com o zumbido. O paciente passa a não focar a atenção no tinnitus, passando a relatar que o chiado "diminui ou desapareceu".
Produtos com emprego de tecnologia de terapia acústica já estão disponíveis no mercado em aparelhos auditivos voltados, inicialmente, para pacientes com perda de audição.
Segundo Sandra Braga, mestre em fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e porta-voz da Audibel, pessoas com problemas no ouvido geralmente não desejam notar que estão usando um produto para corrigir o sintoma.
"Muitas vezes o gerador de som em aparelhos auditivos não precisa nem ser ligado, em casos de pacientes com zumbido e perda auditiva", afirma a fonoaudióloga. "O nível de incômodo da pessoa é equivalente à atenção que ela dá ao zumbido."
Desinformação
Há quem evite se informar ou mesmo tratar o problema. “É preciso cuidado, zumbido extremo leva o paciente à depressão, atrapalha a rotina profissional e pessoal e há casos até de suicídio”, afirma Ricardo Bento. “O importante ao paciente é saber que sempre há algo a ser feito.”
O médico também destaca a diferença entre o sintoma e a perda auditiva. “Uma pequena parcela das pessoas que vivem com zumbido escutam dentro dos padrões de normalidade” explica Ricardo. “O zumbido nunca é causa da perda de audição, pode ser apenas uma consequência, uma tentativa do ouvido de compensar um problema.” "É preciso cuidado, zumbido extremo leva o paciente à depressão, atrapalha a rotina profissional e pessoal e há casos até de suicídio" Ricardo Bento, chefe do departamento de otorrinolaringologia da USP
Outra dúvida recorrente é quanto à hereditariedade do sintoma, quando intenso. “Mais de 95% dos casos de perda de audição está associada a problemas do próprio ouvido do paciente”, diz o presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).
Cuidados
Usar protetor auditivo individual, diminuir o tempo de exposição a ruído intenso ou mesmo se afastar completamente de barulho são algumas das táticas mais recomendadas para tratar o zumbido.
Alterações emocionais como estresse e o abuso no consumo de café, cigarro e álcool também afetam o aparelho auditivo. “Algumas dessas substâncias causam vasoconstrição nas artérias que irrigam o ouvido”, explica Ricardo Bento.
No caso de situações de zumbido extremo, exames metabólicos e de imagens são necessários para esclarecer o procecimento a ser adotado no tratamento do paciente, afirma o especialista.


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/08/zumbido-no-ouvido-afeta-278-milhoes-de-pessoas-mas-tem-cura.html?utm_source=g1&utm_medium=email&utm_campaign=sharethis

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Divulgando: Voz da mãe ativa áreas específicas do cérebro de recém-nascidos

A voz das mamães pode ajudar a ativar certas partes do cérebro dos bebês relacionadas com o aprendizado da linguagem, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Montreal no Canadá e que acompanhou recém-nascidos durante as primeiras 24 horas de vida fora do útero.
Voz da mãe ativa áreas específicas do cérebro de recém-nascidosO monitoramento dos sinais cerebrais feito pelos pesquisadores mostrou que os bebês reagiam à voz de outras mulheres, mas esses sons ativavam apenas a parte do cérebro responsável pelo reconhecimento de voz.
“Nossa pesquisa mostrou, entretanto, que a voz da mãe é algo especial para o desenvolvimento dos bebês”, diz Maryse Lassonde, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo, que foi o primeiro a monitorar padrões cerebrais em crianças tão jovens. “Nós colocamos os eletrodos na cabeça desses bebês ao mesmo tempo em que pedíamos para que as mães verbalizassem um fonema”, explica. Esses exercícios foram então repetidos com as enfermeiras.
No caso das mães, as áreas do cérebro ativadas foram aquelas localizadas no hemisfério esquerdo, incluindo processamento da linguagem e o circuito responsável pelas habilidades motoras. Quando estranhos falavam com os bebês, o hemisfério direito era o mais ativado (reconhecimento de voz, mais especificamente). A fala da mãe – muitas vezes de forma suave e em tons mais agudos – é naturalmente reconhecida, dizem os pesquisadores, mas eles também reconhecem a voz de pessoas próximas (mesmo as enfermeiras que atenderam a mãe).
Pesquisas anteriores já haviam indicado que os bebês têm algumas capacidades de linguagem inerentes, mas apenas uma parte é conhecida. A imitação das expressões faciais, por exemplo, quando alguém fala diretamente com eles, é exemplo disso.
“Nossa pesquisa confirma que a mãe é quem introduz os filhos à linguagem e nossa hipótese é que também exista uma ligação neurobiológica entre a aquisição da linguagem no estado pré-natal e mesmo que isso possa ajudar a desenvolver as habilidades motoras ligadas à fala”, diz Lassonde, cujo estudo foi publicado no periódico Cerebral Cortex.
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com informações da University of Montreal