sexta-feira, 27 de abril de 2012

10 FUN FACTS ABOUT HEARING

10 fatos curiosos sobre audição - Texto Original, em inglês, da Academia Americana de Audiologia www.audiology.org


1. Fish do not have ears, but they can hear pressure changes through ridges on their body.
 
2. The ear’s malleus, incus and stapes (otherwise known as the hammer, anvil and stirrup) are the smallest
bones in the human body. All three together could fit together on a penny.

3. The ear continues to hear sounds, even while you sleep.

4. Sound travels at the speed of 1,130 feet per second, or 770 miles per hour

5. Dogs can hear much higher frequencies than humans.

6. Ears not only help you hear, but also aid in balance.

7. Snakes hear through the jaw bone and through a traditional inner ear. In essence, snakes have two distinct hearing mechanisms, which helps them hear and catch prey.

8. Sitting in front of the speakers at a rock concert can expose you to 120 decibels, which will begin to damage hearing in only 7 1/2 minutes.

9. Thirty-seven percent of children with only minimal hearing loss fail at least one grade.

10. Male mosquitoes hear with thousands of tiny hairs growing on their antennae.

References
Better Hearing Institute (2008).
from:
 
Sight and Hearing Association (2002).
Month
news/healthissue/archive/hi_0802.asp

Health Issue of The. Retrieved from: http://www.sightandhearing.org/
The Nemours Foundation (2006).
Retrieved from:
jsp?lic=1&article_set=54031&cat_id=20607

Healthy Hearing (2008).
Snakes Hear Ssssssounds?
healthyhearing.com/hearing_library/article_content.
asp?article_id=847

Do Snakes Have Ears? How DoRetrieved from: http://www.
Bess, F.H., Dodd-Murphy, J., & Parker, R.A. (1998).
Children with minimal sensorineural hearing loss:
Prevalence, educational performance, and functional
status.
Ear & Hearing, 19(5), 339-354.
Your Ears.http://kidshealth.org/PageManager.
BHI Factoids. Retrievedhttp://www.betterhearing.org/research/factoids.cfm

quarta-feira, 25 de abril de 2012

25 de Abril - Dia internacional da Conscientização sobre o Ruído

Vamos compartilhar a mensagem!

Programa de computador ajuda criança com dislexia

Vejam a matéria que saiu na Folha de SP:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1079387-programa-de-computador-ajuda-crianca-com-dislexia.shtml

Um programa para ajudar crianças com dislexia a melhorar o desempenho em leitura e escrita foi desenvolvido por uma pesquisadora da Unicamp e poderá ser usado em sala de aula. O objetivo é estimular a relação entre sons, imagens e palavras.
A dislexia é um transtorno de aprendizagem causado por dificuldade acima do comum para ler e escrever. Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, até 7% das crianças em idade escolar têm o transtorno.
Em sua tese de doutorado, a fonoaudióloga Cintia Alves Salgado Azoni formulou um software e desenvolveu o que chamou de Prefon (Programa de Remediação Fonológica).
Participaram da pesquisa 62 crianças, divididas em três grupos: 17 diagnosticadas com dislexia fizeram as atividades do programa; outras 14 com o transtorno não fizeram e 31 sem o problema serviram como grupo-controle.
Após seis meses de sessões semanais, as que utilizaram o Prefon mostraram mais rapidez para nomear cores ou imagens (o tempo caiu de um minuto e meio para 40 segundos, em média) e melhora no nível de leitura.
"No início, algumas crianças dos dois grupos com dislexia só reconheciam as letras, sem conseguir juntá-las. Depois de passar pelo programa, houve quem passou a ler, enquanto algumas das que não participaram da intervenção ainda estavam apenas reconhecendo letras", conta Azoni.
Segundo ela, depois das pesquisas as outras 14 crianças com dislexia também tiveram acesso ao programa.
Os exercícios do software não chegam a exigir escrita das crianças, mas envolvem atividades que são pré-requisitos para a alfabetização.
Diante de imagens de cor vermelha, amarela, verde e azul, por exemplo, uma criança sem dislexia pode levar 30 segundos para falar os nomes de cada uma em sequência. Com dislexia, o tempo pode dobrar, e os erros são mais frequentes (como chamar vermelho de verde).
"Não é só isso que mostra dislexia, mas se a criança segue com muitas dificuldades nessa área, ou não consegue identificar rimas ou guardar a ordem de sons de uma palavra, terá maiores problemas para se alfabetizar", disse a pesquisadora.
"Com o software, as crianças se mostraram mais motivadas, e o trabalho do profissional pode ser agilizado."
ESTÍMULO
Para Cinthia Wilmers de Sá, fonoaudióloga da Associação Brasileira de Dislexia, ferramentas como esse software têm papel fundamental na melhoria das habilidades da criança.
"Ninguém deixa de ser disléxico, mas pode desenvolver estratégias que vão dar a essa pessoa uma condição plena de vida de acordo com o estímulo que recebe", disse.
"Numa era em que tecnologia é preponderante, com certeza essa ferramenta [o Prefon] pode trazer maior interesse e estímulo às habilidades das crianças, mas não se deve restringir o trabalho só ao computador", avalia Sá.

domingo, 22 de abril de 2012

Para começar bem a semana!

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,

qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

                                   Chico Xavier

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dor de cabeça e Mandíbula

"Dor de cabeça" é uma queixa muito comum. Vejam que matéria interessante da Folha de SP, associando dor de cabeça e mandíbula:



13/04/2012 - 10h02

Metade dos casos de dor de cabeça está ligada à mandíbula


MARIANA VERSOLATO
SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO
A dor é na cabeça, mas a causa pode estar na boca, ou melhor, na mandíbula. Especialistas estimam que 50% das cefaleias estejam ligadas a distúrbios da ATM (articulação temporomandibular).
Esses problemas podem causar dores de cabeça, às vezes confundidas com enxaqueca. E o caminho até o diagnóstico pode ser longo.
Segundo o dentista Paulo Conti, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP de Bauru, poucas pessoas associam a dor de cabeça à mandíbula.
Mesmo assim, um terço da população tem pelo menos um dos sintomas do distúrbio, como dor, estalo ou dificuldade para abrir a boca.
"Muitas vezes nem os médicos fazem essa associação. O paciente chega ao consultório do neurologista com dor e ele não imagina que o problema possa estar na ATM."
Ele preside a SBDOF (Sociedade Brasileira de Disfunções Temporomandibulares e Dor Orofacial), criada por ele há alguns meses para dar orientações sobre a ATM.
De acordo com o dentista Rodrigo Bueno, consultor científico da ABO (Associação Brasileira de Odontologia), a diferença entre a dor de cabeça da ATM e a da enxaqueca está na localização.
"A dor causada pelos distúrbios da ATM está mais na região lateral. E é tão aguda que a pessoa fica em dúvida se o incômodo é na cabeça, no ouvido ou nos dois."
Foi graças à dor de ouvido que a professora Marisa Rogati, 56, de São Paulo, descobriu, há dois anos, a causa de sua dor de cabeça, com a qual conviveu por quase 20 anos.
O otorrino disse que poderia ser algo relacionado à ATM, e a ortodontista confirmou a suspeita. "Nunca imaginei que a dor pudesse ter algo a ver com os dentes."
Desde os 35 anos, ela acordava com fortes dores de cabeça. "Achava que era o travesseiro. Saía um modelo novo e eu comprava." Como tratamento, usou aparelho ortodôntico por cerca de um ano.
Editoria de arte/Folhapress
DOSE DUPLA
Segundo a ortodontista Leda Losso, os problemas de ATM podem vir junto com a enxaqueca. "Mas solucionar os distúrbios da ATM já faz com que a pessoa lide melhor com a enxaqueca."
É o caso de Julieta Anazetti, 58, que tem enxaqueca desde criança, assim como outros membros da família.
"Depois dos 38 anos, as crises ficaram mais fortes e aconteciam de madrugada."
Julieta travava a boca ao ficar tensa, o que desencadeou os distúrbios da ATM. Hoje, usa uma placa no céu da boca que a impede de pressionar os dentes. O tratamento acabou com as dores na ATM e melhorou a enxaqueca.
"Em 20 anos fiz muitas tomografias e ressonâncias magnéticas e tomei remédios. Fui a vários médicos, que nunca suspeitaram da ATM."
Para quem convive com fortes dores de cabeça, o ideal, segundo Losso, é consultar também um ortodontista.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

CFFa - cartão Dia Mundial da Voz

16 de Abril - Dia Mundial da Voz

A Equipe Expressão, no Dia Mundial da Voz, orienta:

Fique atento à sua Voz! 

Qualquer sinal de alteração na voz (rouquidão, cansaço, fraqueza, esforço ao falar, mudança de tom, pigarro, dor ao engolir, por exemplo), deve ser cuidado por um especialista. 
Procure um Médico Otorrinolaringologista e um Fonoaudiólogo, não deixe para depois!

Seja amigo da sua Voz!

Abaixo, dicas de como ser amigo da sua voz (Fonte: SBFa)


  • Fale sem esforço e articule bem as palavras

  • Mantenha uma boa postura corporal ao falar ou cantar

  • Beba 2 litros de água diariamente

  • Durma bem

  • Tenha uma alimentação saudável rica em frutas e proteínas

  • Use vestuário confortável

  • Procure reduzir a quantidade de fala durante quadros gripais, crises alérgicas e período pré-menstrual

  • Evite falar por longos períodos, principalmente em ambientes ruidosos

  • Evite pigarrear, gritar e dar gargalhadas exageradas

  • Evite ingerir leite e derivados, bebidas gasosas, chocolate antes de utilizar a voz continuamente

  • Evite ingerir álcool em excesso, bem como outras drogas

  • Cuidado ao cantar inadequadamente ou abusivamente

  • Esteja atento aos primeiros sintomas de alteração vocal como cansaço, ardor ou dor ao falar, falhas na voz, mudança de tom, pigarro e rouquidão

  • No caso de problemas vocais, procure um fonoaudiólogo e um médico otorrinolaringologista



    Referência Bibliográfica: -Andrada e Silva MA. Saúde Vocal. In: Pinho SMR. Fundamentos em Fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998. pp. 119-125. -Behlau M, Pontes P. Higiene Vocal: cuidando da voz. 3ª ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. -Pinho SMR. Manual de Higiene Vocal para Profissionais da Voz. 2ª ed. Carapicuiba/SP: Pró-fono, 1999.

  • sábado, 14 de abril de 2012

    Hoje é nosso dia!!!

    Um brinde para nós, Equipe Expressão Fono, e para todos que fazem da Fonoaudiologia sua paixão!
    Feliz Aniversário para nós, comemore conosco!

    quarta-feira, 11 de abril de 2012

    Auto-controle

    Sabemos que ter auto-controle e praticarmos a resiliência (vamos deixar este termo para um próximo post!) é fundamental para "sobre"vivermos hoje em dia.
    A reportagem abaixo é bastante interessante, agora basta colocar as atitudes em prática, vamos lá!



    Aumente seu autocontrole com técnicas de meditação



    No instante de fúria, tudo parece conspirar para que você pule no pescoço de alguém: o coração dispara, as pupilas se dilatam, os músculos recebem mais sangue e se preparam para o ataque.
    Seria um combate feroz se não fosse seu próprio cérebro, que, sem você contar até dez, se lembra das prováveis consequências do embate.
    É fácil concluir que não existe vida social sem autocontrole. A ciência provou e já deu até o endereço de onde fica a regulação das emoções no cérebro. A boa notícia é que as últimas descobertas dão esperanças aos mais impulsivos: com treino, dá para melhorar o controle emocional.
    Elisa Harumi Kozasa, neurocientista do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, é uma das autoras de um estudo recém-publicado na revista internacional "NeuroImage". A pesquisa comparou o desempenho de pessoas que meditam com o de quem não medita em uma atividade que exige controle de impulsos. Saiu-se melhor quem meditava.
    "O treinamento em meditação modifica as áreas cerebrais. O córtex fica mais espesso em partes relacionadas à atenção, à tomada de decisões e ao controle de impulsos", explica.
    Além de meditação, os treinamentos para autocontrole envolvem terapia comportamental e técnicas de reconhecimento facial de emoções. A ideia não é aprender a engolir sapos ou a forjar um pensamento positivo. "Suprimir a raiva ou o estresse é 'autoilusão', não autocontrole. É preciso entender o que causa o impulso, não rejeitá-lo", diz José Roberto Leite, psicólogo e pesquisador da Unifesp.
    Emoções são respostas do organismo a estímulos internos ou externos. O que determina o tamanho do pavio da pessoa ou o quanto ela é ansiosa não é só "gênio".
    "Há um papel da genética, mas a influência do ambiente e do comportamento é grande. Quem vive em ambientes com pessoas ansiosas tem mais tendência a ser ansioso", explica Kozasa.
    Sentir raiva ou nojo, duas emoções universais, é involuntário e fisiológico: todos sentem. Mas o que será feito com esse impulso pode ser uma escolha, de acordo com a monja Coen, primaz da Comunidade Zen Budista. "Podemos controlar o que fazemos com as nossas emoções. Para isso, é preciso saber reconhecê-las e nomeá-las." É aí que entra a meditação.
    Editoria de Arte/Folhapress
    ATENÇÃO PLENA
    "É como arrumar a casa", define Stephen Little, instrutor de práticas de redução de estresse e de autocuidado do Hospital Israelita Albert Einstein. "Meditar ajuda a criar caminhos neurológicos mais claros. É como abrir uma brecha entre a emoção e o instante da decisão."
    Como o foco da atenção é redirecionado --por exemplo, para a respiração--, a técnica treina a concentração, fundamental para manter o controle. As distrações contribuem para que sejamos levados pelas emoções, no estilo "deixa a vida me levar", explica Little.
    Em um mundo de distrações, concentrar-se não é nada fácil. Quem nunca meditou pode achar a prática difícil pelo simples fato de precisar ficar quieto, sem estímulos externos. O jeito mais simples de conseguir isso é prestando atenção à respiração. Mas há outras formas, como repetir mentalmente uma palavra ou expressão ou deixar o pensamento fluir.
    O único porém é que os efeitos não são imediatos. Os melhores resultados aparecem em estudos com pessoas que praticam a técnica há mais de dez anos. "Mas dá para ter uma boa diferença em oito semanas", incentiva Kozasa. Ela se refere a um programa de 45 minutos por dia, com acompanhamento.
    A curto prazo, na hora que der vontade de rodar a baiana, o velho truque de controlar a respiração ajuda de verdade (veja abaixo como isso pode ser feito).
    A psicóloga Ana Maria Rossi, autora do livro "["Autocontrole"]':http://livraria.folha.com.br/catalogo/1094898/autocontrole-nova-maneira-de-gerenciar-o-estresse (Best Seller, 208 pág., R$ 24,90), afirma que, quando alguém tenta se controlar, o principal erro é o de se concentrar exatamente no sentimento que quer inibir.
    "Pensamos: 'Não vou ficar nervosa'. Isso só atrapalha. O cérebro não entende a negativa. É preciso mudar o foco."
    Ela recomenda a técnica da visualização: "Quem tem medo de falar em público pode se imaginar em uma situação de completo domínio."
    Para José Roberto Leite, não basta só pensar no controle emocional. "Controlar as emoções é apenas um dos aspectos. Se eu não tenho ataques de raiva ou de ansiedade, mas como desesperadamente, não adianta nada. Há vários tipos de controle."
    Segundo ele, é comum a pessoa priorizar uma das áreas --a profissional, por exemplo-- em detrimento das outras. "Há várias esferas: a física, a psicológica, a profissional. É preciso encarar a vida como uma empresa que tem que ser gerenciada em vários aspectos, senão vai à falência."
    Editoria de Arte/Folhapress

    segunda-feira, 9 de abril de 2012

    Mito ou Verdade: fones de ouvido podem fazer mal à saúde?

    Acessem a matéria completa no link: http://www.tecmundo.com.br/musica/2737-mito-ou-verdade-fones-de-ouvido-podem-fazer-mal-a-saude-.htm


    A matéria é de  2009, mas o assunto é bem atual!


    Vejam:


    Apesar de isto ter virado moda há pouco tempo, os fones de ouvido já estão presentes no mercado bem antes de ouvirmos falar em MP3 player, iPod, iPhone, etc. Os fones tornaram-se mais comuns em meio aos adolescentes, mas os mais velhos também aderiram ao acessório. Prova disto é que até mesmo os aparelhos de telefone agora possuem entrada para fones de ouvidos, os quais, em muitos casos, já fazem parte do kit básico que vem junto com o aparelho.
    Com a popularização dos MP3 players, tornou-se muito comum encontrar pessoas com fones de ouvido nos mais variados ambientes, com o transporte público seguindo como líder absoluto do lugar que possui mais pessoas “surdas” por metro quadrado.
    Não é de hoje que existe uma preocupação grande com as pessoas que passam muito tempo fazendo uso deste acessório aparentemente inofensivo. Muitos estudos e pesquisas têm sido feitos nesta área, e os resultados são preocupantes. Mas será que isso tudo é verdade? Será mesmo que a utilização dos fones de ouvido pode prejudicar a nossa saúde?

    Entendendo um pouco o decibel

    Para facilitar a compreensão dos dados mostrados mais abaixo é preciso que o usuário esteja mais familiarizado com a unidade utilizada para medir a intensidade de um som, o decibel. Na escala decibel, o menor som audível possui uma intensidade de 0 dB. Como se trata de uma escala logarítmica, um som dez vezes mais forte do que o menor som audível possui intensidade igual a 10 dB, um som cem vezes mais forte, 20 dB, um som mil vezes mais forte, 30 dB, e assim por diante.
    Para ficar mais claro, que tal um ideia prática? Confira abaixo a intensidade de alguns sons mais corriqueiros.Decibel, unidade de medida da intensidade do som
    • Quase silêncio total - 0 dB.
    • Sussurro - 15 dB.
    • Conversa normal - 60 dB.
    • Buzina de automóvel - 110 dB.
    • Show de rock - 120 dB.
    • Tiro ou rojão - 140 dB.
    A exposição a um som com intensidade de 90 dB por mais de sete horas pode causar alguns danos à audição, mas basta um segundo para que um som com 140 dB de intensidade cause danos irreversíveis à sua audição, chegando a causar dor.

    Hein?! Hã?! Não ouvi, pode repetir?!

    É normal às vezes não conseguirmos ouvir o que a outra pessoa está nos falando, principalmente se tiver muito ruído no ambiente. Mas se isto está se tornando muito frequente, mesmo em ambientes silenciosos, e você é um utilizador assíduo de fones de ouvido, saiba que pode ser um sinal de que alguma coisa não está muito bem com sua audição.
    Hã?Em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, mais da metade dos adolescentes entrevistados, todos “dependentes” de fones de ouvidos, apresentaram três dos principais sintomas de perda de audição: ouvir constantemente zumbidos e barulhos de campainhas, aumentar o volume da TV e do rádio, dizer “Hein?!”,“Hã?!” e “O quê?!” durante conversas normais e em ambientes pouco ruidosos.
    Algumas pessoas apresentam ainda sintomas secundários, como o surgimento da labirintite, tontura e dores de cabeça em excesso (com a concentração na dor nas têmporas). Mas não somos apenas nós, usuários e pessoas comuns, que sofremos com o som alto e os problemas no uso indevido dos fones de ouvido.
    Também é comum o relato de músicos famosos que sofreram lesões permanentes no canal auditivo. O vocalista da banda Jota Quest , Rogério Flausino, perdeu trinta por cento da audição do ouvido direito devido à exposição excessiva ao som de alta intensidade. Além dele, Eric Clapton  e Phil Collins  também disseram ter problemas auditivos.

    Então não vou mais usar fones!

    O maior problema não é o uso do fone de ouvido em si, mas sim o exagero de muitas pessoas. Quantas vezes já aconteceu de você pegar ônibus ou passar por uma pessoa com fones de ouvido que estava com o volume tão alto que era possível ouvir a música claramente mesmo estando longe? Pois é, este é o real problema quando o assunto é a saúde auditiva.
    Nossos ouvidos aguentam uma intensidade sonora de até 75 dB sem sofrer dano algum, acima disso a audição já começa a ser prejudicada. Quanto maior for a intensidade, menor é o tempo que podemos ficar expostos sem sofrer as consequências mais tarde.
    Há, no entanto, outro problema muito freqüente relacionado aos fones de ouvidos, mas ainda desconhecido por muitos: a dependência. Assim como a dependência química, há relatos de pessoas que tornaram-se dependentes dos fones de ouvido e não conseguem fazer absolutamente nada sem eles, mesmo que não esteja tocando música alguma. Em casos mais graves, os usuários chegam a apresentar sintomas da chamada crise de abstinência.
    Dois dos principais sintomas desta dependência são a dificuldade de concentração e o nervosismo excessivo da pessoa quando ela não está com o acessório “pendurado” nas orelhas. A agressividade repentina também pode ser um indicativo de que a pessoa está precisando de ajuda, antes que a situação se agrave.

    Mas afinal, faz mal ou não?!

    O dito popular já fala: “tudo o que é em excesso, faz mal”. Com os fones de ouvido não poderia ser diferente. Se usado corretamente, por períodos não muito longos, e com a música, ou o que você estiver ouvindo, em um volume que você, e apenas você, consiga ouvir claramente, não há problema algum.
    Do contrário pode ser que, além de incomodar as demais pessoas que estão a sua volta, você comece a ter problemas de audição.
    No começo pode parecer apenas um zumbido ou uma dorzinha chata, mas no futuro pode tornar-se um trauma irreversível e será preciso conviver com isto o resto da vida.
    Então, já sabe, se começar a perceber algum destes sintomas, pode ser que esteja na hora de rever a maneira com a qual você utiliza os fones de ouvido. Fora isto, é só aproveitar e curtir.
    Alguém aí tem amigos ou conhecidos que está começando a ficar surdo? Será que você não está apresentando os sintomas citados acima e nem percebeu? Fique atento, é uma questão de saúde!


    Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/2737-mito-ou-verdade-fones-de-ouvido-podem-fazer-mal-a-saude-.htm#ixzz1rYSTGf6V

    Simpósio Micelli 27/04




    07 de Abril - Dia Mundial da Saúde

    quarta-feira, 4 de abril de 2012

    Mastigação correta beneficia a saúde dos dentes e o sistema digestivo

    Vejam que artigo interessante!
    Fazemos tudo tão automaticamente, que esquecemos de dar atenção para coisas simples e que repetimos váááárias vezes ao dia!


    Acompanhem: 

    Movimentos verticais e de rotação de mandíbula são recomendados.
    Mastigação incorreta pode causar problemas no tônus muscular.


    Do G1, em São Paulo
    Você já parou para analisar a maneira como você mastiga os alimentos? A mastigação é o primeiro processo da digestão e, se feita de maneira errada, pode causar diversos problemas. No Bem Estar desta terça-feira (3), a endocrinologista Cintia Cercato e a fonoaudióloga Adriana Bueno de Figueiredo explicaram e deram dicas para a mastigação correta.
    O padrão ideal de mastigação, segundo a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, é a bilateral. Ela pode ser simultânea ou alternada, com movimentos verticais e de rotação de mandíbula. A mastigação correta beneficia o tônus muscular da boca e da língua, a saúde dos dentes e o bom funcionamento do sistema digestivo. Além disso, previne as alterações nas arcadas dentárias, os distúrbios da Articulação Temporomandibular (ATM) que podem causar dores crônicas de cabeça, fragmenta os alimentos de maneira correta, o que ajuda na digestão e aumenta a sensação de saciedade.
    Existem vários motivos que levam a uma mastigação incorreta: correria do dia-a-dia, estresse, problemas odontológicos (má oclusão, mordida cruzada, sensibilidade, obturação desgastada), distúrbios na Articulação Temporomandibular (ATM), fraqueza dos músculos responsáveis pela mastigação, alterações morfológicas como cicatrizes nos lábios entre outros. Além disso, alterações respiratórias como rinite e desvio de septo, que causam obstrução da respiração nasal e exigem a respiração pela boca, também podem provocar a má mastigação.
    Arte Mastigação Bem Estar (Foto: Arte/G1)
    Nas crianças, o desenvolvimento da mastigação começa desde o primeiro dia de vida com a amamentação. A força que o bebê faz para sugar o leite trabalha o tônus muscular e é um importante estímulo para o desenvolvimento ósseo e para uma futura mastigação.
    Facilitar a alimentação da criança mantendo por tempo muito prolongado a dieta pastosa, por exemplo, pode levar a conseqüências graves no futuro porque desequilibra o tônus muscular das estruturas moles como o lábio, a língua e as bochechas.
    Este desequilíbrio pode levar a uma deformação das arcadas dentárias (como a mordida aberta ou cruzada) e pode também colaborar para uma alteração na conformação da face no caso de uma predisposição genética, além de levar a criança a ter problemas de fala como a incapacidade de articular determinados fonemas.
    Nos adultos, a mastigação incorreta também pode provocar esse desequilíbrio, com conseqüências diretas na ATM, da qual as funções dependem do equilíbrio e da relação de forças entre vários músculos. Uma condição desfavorável ao trabalho desta articulação por tempo prolongado pode levar a um quadro de inflamação articular e a pessoa pode sentir dor localizada durante a mastigação e dores irradiadas de cabeça, cervicais e de ouvido. Também é muito comum nesses casos a presença de estalos e ruídos durante a mastigação ou zumbido nos ouvidos.
    Outra conseqüência para o adulto é a má digestão que pode causar desconforto após as refeições com sensação de estômago muito cheio, dores abdominais, sonolência, arrotos, enjoos e até vômitos. Quando a mastigação é correta, a produção de saliva é mais eficiente e ajuda a formar um bolo alimentar mais coeso e fácil de ser deglutido. Quando isso não ocorre, precisamos da ajuda de líquidos como água, refrigerantes e sucos para "empurrar" a comida, o que também colabora para a má digestão.
    Além disso, para a saciedade, é mais importante que o bolo alimentar seja mantido sobre os entres de trituração, o que aumenta a pressão interoclusal. A força mastigatória ativa os receptores dos ligamentos periodontais que enviam informações a um centro de saciedade no cérebro. Quando comemos muito rápido, não é possível realizar a mastigação corretamente, portanto a força mastigatória é menor ou inexistente, não há estimulo dos ligamentos periodontais e os receptores de saciedade não são ativados.
    Erros mais comuns
    Não mastigar e engolir o alimento quase inteiro
    Fazer movimentos exclusivamente verticais com a mandíbula, o que significa que a mastigação é interrompida antes da fase de pulverização que exige os movimentos rotatórios
    Não fechar os lábios para mastigar (não é só uma questão de estética: boca fechada auxilia a língua na manutenção do bolo sobre os dentes que trituram os alimentos)
    Mastigar o tempo todo e todas às vezes do mesmo lado
     A manutenção do equilíbrio muscular das partes moles do sistema mastigatório é importante durante toda a vida, para prevenir futuros distúrbios que podem surgir após a terceira idade. A dificuldade de mastigar seja por falta de dentes, problemas com a prótese dentária ou fraqueza dos músculos da boca pode levar à desnutrição. Algumas pessoas deixam de comer carne, por exemplo, e podem ter anemia pela falta de ferro.
    Na mastigação, cada dente tem sua função. Os incisivos (da frente) servem para cortar os alimentos; os pré-molares têm a função de triturar a comida e os molares (do fundo) servem para pulverizar o bolo alimentar. A língua ajuda a lateralizar os alimentos. A mandíbula precisa ter um movimento vertical e circular e a mastigação deve ser de forma alternada: ora de um lado ora de outro, não se deve mastigar só de um lado o tempo todo.
    Na fase de abertura da boca, com a queda da mandíbula, há um relaxamento dos músculos levantadores e uma contração dos abaixadores. Em seguida, ocorre o fechamento da mandíbula com contração dos músculos levantadores e o relaxamento dos abaixadores. Neste momento, ocorre a fase oclusal, que é o golpe mastigatório propriamente dito.
    A língua, as bochechas e os lábios são responsáveis pela escolha, transporte e distribuição das partículas maiores de alimento nas superfícies dos dentes. Esse desempenho depende da qualidade e consistência do alimento.
    Os movimentos mandibulares são tridimensionais. Em uma visão frontal, a mandíbula desce para o lado que está sem o alimento (chamado de passivo) atingindo 2 cm de abertura e, em seguida, cruza a linha média para o lado que contém o alimento (chamado de ativo) e por fim eleva-se novamente, fechando a boca até atingir a posição cêntrica para fazer o golpe mastigatório.
    Inicialmente, os movimentos mandibulares são apenas de abertura e fechamento, no sentido vertical. Após determinado nível de trituração, os movimentos mandibulares ocorrem de forma rotatória.
    A fonoaudióloga Adriana Bueno de Figueiredo entrevistou 200 pessoas e separou 80 sem problemas odontológicos para analisar a mastigação de cada uma delas. Dessas 80, ela dividiu em dois grupos: 40 obesos e 40 com peso ideal. A pesquisa revelou que entre os obesos ocorreu um maior número de alterações funcionais. Eles mastigaram mais de um lado só, não fizeram a movimentação correta da mandíbula e tinham uma tonicidade menor dos lábios, das bochechas e da língua (acúmulo de gordura).
    Um estudo que fez a análise da distribuição do alimento na cavidade oral em pessoas saudáveis com dentição natural e completa mostrou que 10% apresentam mastigação bilateral simultânea (realizada dos dois lados ao mesmo tempo), 75% a mastigação bilateral alternada (ora de um lado, ora do outro) e 15% possuem o padrão mastigatório exclusivamente unilateral direito ou esquerdo.
    No vídeo ao lado, a a endocrinologista Cintia Cercato e a fonoaudióloga Adriana Bueno tiram as dúvidas dos internautas.
    Para identificar uma mastigação errada ou ineficiente, é primordial que se dê atenção ao próprio bolo alimentar. Pedaços muito grandes de alimento, desconforto ou necessidade de utilização do líquido na hora de engolir já são sinais importantes de que a função não está sendo realizada corretamente. Outro fator importante é o desconforto ou dor durante a mastigação na região das bochechas ou da ATM. Estalos ou ruídos nos ouvidos também são sinais de que algo está errado.
    Demorar muito tempo para mastigar não significa que a pessoa está mastigando bem. Muitas vezes a língua não coordena o alimento sobre os dentes para fazer a trituração e o bolo alimentar fica sendo jogado de um lado para o outro da boca até ser amolecido pela própria língua e engolido com dificuldade ou com auxílio de líquido.
    Um exercício bem simples para fortalecer a musculatura envolvida na mastigação é fazer uma vitamina de frutas bem grossa, como a receita anti-TPM que o Bem Estar mostrou, e tomá-la com um canudinho bem fininho, de duas a três vezes por semana. Este procedimento exige força muscular dos lábios, da língua e das bochechas ao mesmo tempo.
    Outra dica muito simples é procurar consumir alimentos menos cozidos como cenoura, beterraba, pepino ou brócolis para exigir mais da musculatura mastigatória. Mas atenção: pessoas com dores na região das bochechas ou da ATM não devem realizar estes procedimentos sem orientação prévia. Veja abaixo mais algumas dicas para a mastigação correta:
    Dicas
    - Coloque na boca uma quantidade de alimento que permita uma mastigação confortável
    - Ao mastigar, preste atenção em qual lado está a comida. Após engolir, coloque a outra porção do alimento do outro lado
    - É possível ter alimento dos dois lados da boca ao mesmo tempo. O mais importante é que a língua sempre deve direcionar o bolo alimentar para a superfície dos dentes correspondentes: pedaços maiores nos pré-molares e à medida que eles vão ficando menores são jogados para os molares
    - A mastigação deve começar com movimentos verticais da mandíbula, que abre e fecha. A partir da metade do tempo da mastigação, os movimentos devem ser rotatórios para pulverizar o alimento