sábado, 31 de março de 2012

O primeiro trimestre está encerrado

Pessoal, o primeiro trimestre acabou.

Você conseguiu colocar em prática seus planos para esse período? Não?! Então refaça seu planejamento, assuma as planilhas em sua vida (elas facilitam muito, acreditem), ainda há tempo!

Vamos! Mãos à obra! O ano JÁ começou!

Infelizmente esse ciclo encerra-se com duas perdas irreparáveis: Chico Anisio e Millor Fernandes... Sem palavras para expressar nossa admiração a esses gênios... Farão muita falta.

Abraço a todos!

Equipe Expressão Fonoaudiologia

quinta-feira, 22 de março de 2012

22/03 - Dia Mundial da Água

O Dia Mundial da Água tem como objetivo principal criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema. 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tarsila do Amaral - Pintora Modernista

MAIS UMA REFERÊNCIA DE MULHER BRASILEIRA: TARSILA DO AMARAL
Na cidade do Rio de Janeiro a mostra “Tarsila do Amaral – Percurso Afetivo” traz 85 obras, entre pinturas, desenhos, objetos e gravuras da pintora modernista que não recebia uma grande exposição na cidade há 43 anos.
Seu quadro “Abaporu”, símbolo da antropofagia modernista, não está em exibição. Ele permanece no Malba (Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires).
Mesmo sem o "Abaporu" a mostra merece ser visitada!!
"Abaporu" - Foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

Exposição - Tarsila do Amaral - Percurso Afetivo
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ)
Rua Primeiro de Março, 66. Centro. Rio de Janeiro
Tel: (21) 3808-2020
De 3ª a domingo, das 9h às 21h
Entrada franca

"Paisagem com ponte"
Abaixo destacamos a biografia de Tarsila do Amaral.
Acesse o site oficial e conheça suas obras, sua história
INFÂNCIA E APRENDIZADO
Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha do fazendeiro José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, 'Sagrado Coração de Jesus', 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce.
Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos em arte. Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu Anita Malfatti. Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e com Émile Renard. Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconteceu em fevereiro) através das cartas da amiga Anita Malfatti. Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo modernista e Tarsila começou a namorar o escritor Oswald de Andrade. Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, o também escritor Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas, conferências. Tarsila disse que entrou em contato com a arte moderna em São Paulo, pois antes ela só havia feito estudos acadêmicos. Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e Oswald foi encontrá-la.
1923
Neste ano, Tarsila encontrava-se em Paris acompanhada do seu namorado Oswald. Conheceram o poeta franco suíço Blaise Cendrars, que apresentou toda a intelectualidade parisiense para eles. Foi então que ela estudou com o mestre cubista Fernand Léger e pintou em seu ateliê, a tela 'A Negra'. Léger ficou entusiasmado e até chamou os outros alunos para ver o quadro. A figura da Negra tinha muita ligação com sua infância, pois essas negras eram filhas de escravos que tomavam conta das crianças e, algumas vezes, serviam até de amas de leite. Com esta tela, Tarsila entrou para a estória da arte moderna brasileira. A artista estudou também com Lhote e Gleizes, outros mestres cubistas. Cendrars também apresentou a Tarsila pintores como Picasso, escultores como Brancusi, músicos como Stravinsky e Eric Satie. E ficou amiga dos brasileiros que estavam lá, como o compositor Villa Lobos, o pintor Di Cavalcanti, e os mecenas Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado.
Tarsila oferecia almoços bem brasileiros em seu ateliê, servindo feijoada e caipirinha. E era convidada para jantares na casa de personalidades da época, como o milionário Rolf de Maré. Além de linda, vestia-se com os melhores costureiros da época, como Poiret e Patou. Em uma homenagem a Santos Dumont, usou uma capa vermelha que foi eternizada por ela no auto-retrato 'Manteau Rouge', de 1923.
PAU BRASIL
Em 1924, Blaise Cendrars veio ao Brasil e um grupo de modernistas passou com ele o Carnaval no Rio de Janeiro e a Semana Santa nas cidades históricas de Minas Gerais. No grupo estavam além de Tarsila, Oswald, Dona Olívia Guedes Penteado, Mário de Andrade, dentre outros. Tarsila disse que foi em Minas que ela viu as cores que gostava desde sua infância, mas que seus mestres diziam que eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros. 'Encontei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, ...' E essas cores tornaram-se a marca da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora e folclore. Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil. E esta fase da sua obra é chamada de Pau Brasil, e temos quadros maravilhosos como 'Carnaval em Madureira', 'Morro da Favela', 'EFCB', 'O Mamoeiro', 'São Paulo', 'O Pescador', dentre outros.
Em 1926, Tarsila fez sua primeira Exposição individual em Paris, com uma crítica bem favorável. Neste mesmo ano, ela casou-se com Oswald (o pai de Tarsila conseguiu anular em 1925 o primeiro casamento da filha para que ela pudesse se casar com Oswald). Washington Luís, o Presidente do Brasil na época e Júlio Prestes, o Governador de São Paulo na época, foram os padrinhos deles.
ANTROPOFAGIA
Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o 'Abaporu'. Quando Oswald viu, ficou impressionado e disse que era o melhor quadro que Tarsila já havia feito. Chamou o amigo e escritor Raul Bopp, que também achou o quadro maravilhoso. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico. A figura do Abaporu simbolizou o Movimento que queria deglutir, engolir, a cultura européia, que era a cultura vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro.
Outros quadros desta fase Antropofágica são: 'Sol Poente', 'A Lua', 'Cartão Postal', 'O Lago', 'Antropofagia', etc. Nesta fase ela usou bichos e paisagens imaginárias, além das cores fortes.
A artista contou que o Abaporu era uma imagem do seu inconsciente, e tinha a ver com as estórias de monstros que comiam gente que as negras contavam para ela em sua infância. Em 1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no Brasil, e a crítica dividiu-se, pois ainda muitas pessoas ainda não entendiam sua arte.
Ainda neste ano de 1929, teve a crise da bolsa de Nova Iorque e a crise do café no Brasil, e assim a realidade de Tarsila mudou. Seu pai perdeu muito dinheiro, teve as fazendas hipotecadas e ela teve que trabalhar. Separou-se de Oswald.
SOCIAL E NEO PAU BRASIL
Em 1931, já com um novo namorado, o médico comunista Osório Cesar, Tarsila expôs em Moscou. Ela sensibilizou-se com a causa operária e foi presa por participar de reuniões no Partido Comunista Brasileiro com o namorado. Depois deste episódio, nunca mais se envolveu com política. Em 1933 pintou a tela 'Operários'. Desta fase Social, temos também a tela 'Segunda Classe'. A temática triste da fase social não fazia parte de sua personalidade e durou pouco em sua obra. Ela acabou com o namoro com Osório, e em meados dos anos 30, Tarsila uniu-se com o escritor Luís Martins, mais de vinte anos mais novo que ela. Ela trabalhou como colunista nos Diários Associados por muitos anos, do seu amigo Assis Chateaubriand. Em 1950, ela voltou com a temática do Pau Brasil e pintou quadros como 'Fazenda', 'Paisagem ou Aldeia' e 'Batizado de Macunaíma'. Em 1949, sua única neta Beatriz morreu afogada, tentando salvar uma amiga em um lago em Petrópolis.
Tarsila participou da I Bienal de São Paulo em 1951, teve sala especial na VII Bienal de São Paulo, e participou da Bienal de Veneza em 1964. Em 1969, a mestra em história da arte e curadora Aracy Amaral realizou a Exposição, 'Tarsila 50 anos de pintura'. Sua filha faleceu antes dela, em 1966.
Tarsila faleceu em janeiro de 1973.


 

Semana Dia Internacional da Mulher

Terminando a semana em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher...

Não poderíamos deixar de registrar nossa admiração, respeito e saudade da Profa. Dra. Ieda Chaves Pacheco Russo.

Fonoaudióloga que ajudou a divulgar nossa profissão no Brasil e no exterior, referência na Audiologia.

Seus ensinamentos, seu bom humor, sua inteligência, garra e talento nunca serão esquecidos.

Equipe Fonoaudiologia

quinta-feira, 8 de março de 2012

08 de Março - Dia Internacional da Mulher

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Seja inteligente
Seja carinhosa
Seja batalhadora
Seja delicada
Seja linda
Seja sensível
Seja romântica
Seja sensual
Seja sincera
Seja você sempre
Seja mulher

Parabéns a todas as mulheres!

Expressão_Cultural: METRÔ, FEITO PARA PASSEAR

Turismo de Metrô

Em São Paulo, expansão das linhas desse sistema de transporte enseja passeios pela região da Paulista, da Liberdade, de Pinheiros e centros culturais, parques e museus e restaurantes; confira sugestões para bolar o seu tour pela metrópole

METRÔ, FEITO PARA PASSEAR 

EM SÃO PAULO, EXPANSÃO DO SISTEMA CONVIDA USUÁRIO A CURTIR A CIDADE
Silvio Cioffi/Folhapress
Escolha seu roteiro:

O próprio Metrô (metro.sp.gov.br) sugere o Turismetrô, programa oficial para passear em São Paulo nos finais de semana. Já, lendo esta edição do caderno de "Turismo" da Folha, você pode se programar e fazer um tour sob medida pela metrópole.
O bilhete unitário custa R$ 3 e, em quase toda a cidade, estacionar por um par de horas sai por cerca de R$ 20. Gostou da sugestão?
Entre no link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/29924-turismo-de-metro.shtml

terça-feira, 6 de março de 2012

E na semana do Dia Internacional da Mulher, nossa admiração à maior tenista brasileira

 Maria Esther Bueno
Maria Esther Bueno foi sem dúvida o maior nome do tênis brasileiro e um dos maiores do mundo.

Para a paulistana não havia piso ruim. Apesar de ter se formado em saibro, conquistou os quatro torneios do "Grand Slam". Já na primeira vez em que disputou um campeonato na grama, em Wimbledon, 1958, foi campeã de duplas ao lado da norte-americana Althea Gibson. Conhecida intimamente como Estherzinha, a tenista até hoje é homenageada nos Abertos de Wimbledon, na Inglaterra.
Nos onze anos de maior sucesso, entre 1957 e 1967, a brasileira conquistou 65 títulos internacioais de simples, 90 campeonatos de duplas, 15 de duplas mistas (masculino e feminino) e foi vice-campeã em outras 45 oportunidades. Venceu 170 títulos fora do país e disputou troféus 257 vezes. Esther Bueno foi a primeira mulher a se tornar campeã de duplas nos quatro torneios mais importantes do mundo numa mesma temporada. Em 1960, conquistou os títulos de duplas nos abertos da Austrália, de Wimbledon, Roland Garros e dos Estados Unidos, feito repetido mais tarde por Martina Navratilova.
Em mais de 20 anos de carreira, Esther Bueno conviveu com muitos problemas físicos. Em 1961, a tenista teve hepatite, mas ainda assim venceu o Aberto da Itália e foi vice-campeã de duplas em Roland Garros. O ano de 1965 foi marcado por contusões, que, no entanto, não a impediram de ser tricampeã na Itália, vice em Wimbledon e na Austrália, além de tetracampeã de duplas no torneio inglês.
Em 1967, Esther Bueno teve problemas no braço e não conquistou nenhum título de simples do grande circuito. Em Wimbledon, venceu os torneios de duplas e duplas mistas. O ano seguinte foi o da última conquista de um torneio de "Grand Slam". A tenista foi campeã de duplas no Aberto dos Estados Unidos. Em 1969, as paradas começaram a se tornar mais longas e a brasileira conquistou apenas um vice-campeonato em Caracas.
Disputou Wimbledon em 1974, nove anos depois de sua última final no torneio, chegando às quartas-de-final com 36 anos. Em 1976, após ficar afastada por cerca de cinco anos, Esther Bueno, voltou às quadras para disputar alguns torneios, sagrando-se campeã em Tóquio. Um ano depois, chegou a sua última final, em Dublin, e anunciou a aposentadoria definitiva em Wimbledon.
Ficha técnica: 
Nascimento: 11/10/1939, em São Paulo (SP) 
1956: campeã do Orange Bowl (torneio juvenil) 
1957: bicampeã do Orange Bowl, campeã do torneio de Fort Lauderdale (primeiro título de aldultos) 
1958: campeã de duplas em Wimbledon ao lado de Althea Gibson (EUA) 
1959: campeã nos torneios femininos de Wimbledon e do Aberto dos Estados Unidos, vice-campeã de duplas femininas no Aberto dos EUA ao lado de Sally Moore
1960: bicampeã em Wimbledon, vice-campeã do Aberto dos EUA, primeira mulher a ser campeã de duplas nos quatro torneios do "Grand Slam": Aberto da Austrália (Christine Truman), Estados Unidos (Darlene Hard), Roland Garros (Hard) e Wimbledon (Truman) no mesmo ano. 
1961: vice-campeão de duplas com Hard. 
1962: campeã de duplas do Aberto dos Estados Unidos com Hard, campeã de duplas mistas em Roland Garros, Wimbledon e EUA. 
1963: bicampeã do Aberto dos EUA. Tricampeã de duplas em Wimbledon e vice-campeã nos Estados Unidos com Hard. Conquista
17 troféus no ano. 
1964: tricampeã em Wimbledon e no aberto dos EUA, vice-campeã de simples e duplas mistas em Roland Garros. 
1965: vice-campeã em Wimbledon e na Austrália e tetracampeã de duplas em Wimbledon 
1966: tetracampeã do Aberto dos Estados Unidos, vice-campeã em Wimbledon e campeã de duplas nos dois torneios. 
1967: vice-campeã dos torneios de duplas e duplas mistas em Wimbledon 
1968: vence seu último torneio de "Grand Slam", conquistando o título de duplas do aberto dos EUA ao lado de Margaret Court
1977: após várias interrupções e retornos faz sua última final em Dublin e anuncia sua aposentadoria definitiva do tênis em Wimbledon.



segunda-feira, 5 de março de 2012

08 de Março

O Dia Internacional da Mulher será comemorado no dia 08 de Março.

Apresentaremos essa semana fatos interessantes sobre o assunto.

Coemeçaremos pela origem e a determinação da data.

Boa leitura!

Segundo o site Wikipédia:

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.

Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.

Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.

Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.
Origem
A ideia da existência de um dia internacional da mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos por iniciativa do Partido Socialista da América em memória do protesto contra as más condições de trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova Iorque.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.

Membros da Women's International League for Peace and Freedom, em Washington, D.C, 1922.
No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para
Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.
Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.
Na Russia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução Russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário Juliano), a greve das operárias da indústria textil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”  Berlim Oriental, Unter den Linden, (1951). Retratos de líderes da Internationalen Demokratischen Frauen-Föderation (IDFF), na 41°edição do Dia Internacional da Mulher.
Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia uma ocasião em que os homens manifestavam simpatia ou amor pelas mulheres - uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores, pelos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielossúsia, Macedônia, Moldávia e Ucrânia.
Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948-1989) a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as necessidades femininas ao formular políticas sociais. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter de paródia e acabou sendo ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920 e. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.



quinta-feira, 1 de março de 2012

Desenvolvimento da linguagem

Muitos pais nos perguntam quando procurar ajuda pelo fato do fiho não estar falando como as outras crianças; ou o que esperar da comunicação da criança em determinada idade...
Segue um quadro que pode nos auxiliar durante as orientações aos pais e profissionais que trabalham com crianças.
Vale repassar para amigos e familiares!