quinta-feira, 31 de maio de 2012

Proteja sua audição com antioxidantes

Proteja a sua audição com antioxidantes
2012-02-20 - Quem esteve exposto a ruídos excessivos podem reduzir o risco de desenvolver perda de audição através da acetilcisteína antioxidante. Este antioxidante pode ser encontrado, por exemplo, na nossa alimentação. 

Pesquisadores suecos descobriram que os antioxidantes podem prevenir a perda auditiva, caso tenha sido exposto a um ambiente ruidoso. 

Na procura de métodos para proteger a audição após a exposição ao ruído, os pesquisadores suecos descobriram que a acetilcisteína antioxidante tem um efeito protetor sobre o ruído com perda de audição. Acetilcisteína, normalmente usado como um expectorante, deve ser tomada o mais rapidamente possível e o mais tardar quatro horas depois de um “acidente” acústico, recomenda Ulf Rosenhall, professor da Universidade Karolinska Hospital, em Estocolmo, na Suécia. 

No estudo, os pesquisadores examinaram um grupo de oficiais suecos num exercício de tiro em que foram expostos a um ruído excessivo. Usando uma técnica delicada que permite medir a perda de audição, eles examinaram os auditores antes e após o exercício. O estudo mostrou que os agentes que tomaram a acetilcisteína ficaram mais protegido, quando esta foi tomada dentro de uma hora após a exposição ao ruído. 

O exército sueco já implementou uma directiva que estabelece que o antioxidante deve agora ser encontrado como padrão em armários de remédios militares. 

No entanto, os antioxidantes também existem na nossa alimentação, especialmente em frutas e vegetais. As vitaminas C, A e E são alguns dos antioxidantes mais importantes. Portanto, o professor Ulf Rosenhall acredita que a nutrição é também de vital importância na luta contra o desenvolvimento de problemas de audição.


Fonte: http://schiu.com/noticias/118/proteja-a-sua-audicao-com-antioxidantes/

segunda-feira, 28 de maio de 2012

31 de Maio - Dia Mundial sem Tabaco

Relatório da OMS Diz que Cigarro Pode Matar 8 Milhões de Indivíduos por Ano          

8 milhões de indivíduos morrerão por ano por causa do tabaco até 2030, caso seja mantida a tendência atual de consumo no mundo todo. Esta afirmação é da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi divulgada em relatório da Organização sobre o assunto, no mês de julho de 2011. Aproximadamente 80% dessas mortes acontecerão em países menos desenvolvidos, e no decorrer do século 21, o tabaco pode matar 1 bilhão de indivíduos se não forem tomadas medidas urgentes.

A OMS iniciou, em 2008, a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que propõe medidas aos países para reduzir o consumo de cigarro, como a criação de zonas livres de fumo, advertências gráficas nos maços, proibição da publicidade, aumento dos impostos e campanhas de conscientização

Segundo o relatório da OMS, 55% da população mundial é afetada por alguma dessas medidas e 1,1 bilhão de indivíduos (17% da população mundial) estão protegidas por políticas completas de prevenção do tabaco desde 2008.

A OMS ressalta que foram registrados avanços em todas as áreas e que já são 30 os países que incluíram em suas legislações alguma medida contra o tabaco.

As campanhas de mídia de conscientização sobre os perigos do tabaco foram realizadas em 23 países entre 2009 e 2010 e chegaram a 1,9 bilhão de indivíduos (28% da população).

Para a OMS, o maior progresso foi alcançado na inclusão de advertências sobre os danos para a saúde do tabaco nos maços, medida que desde 2008 protege mais 458 milhões de indivíduos, mais que o dobro da população coberta pela medida antes dessa data.

Além disso, o número de indivíduos protegidos por leis que proíbem a publicidade de marcas de tabaco aumentou em 80 milhões desde 2008, enquanto a população coberta por leis que declaram todos os espaços públicos e centros de trabalho como zonas livres de fumo cresceu em 385 milhões de indivíduos nesse período. Os serviços médicos para ajudar os indivíduos a deixarem o tabaco beneficiam mais 76 milhões de pessoas no mundo todo desde 2008.

Sobre a proposta da OMS de situar o imposto do tabaco a pelo menos 75% de seu valor de mercado, o relatório aponta que a medida afetaria 115 milhões de indivíduos a mais do que em 2008. No entanto, apesar dos avanços na implantação destas medidas, a OMS explica que os governos arrecadam na atualidade R$ 205 bilhões (US$ 133 bilhões) com impostos do tabaco, mas gastam menos de R$ 1,5 bilhão (US$ 1 bilhão) na prevenção do consumo.

A OMS lembrou que o tabaco mata cerca de 6 milhões de indivíduos por ano e causa perdas multimilionárias aos Estados pelos tratamentos médicos necessários para as doenças provocadas pelo produto.


Fonte: www.sissaude.com.br

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Fumo passivo está relacionado à perda auditiva em jovens

Fumo passivo está relacionado à perda auditiva em jovens
Fonte:Veja.com
Jovens expostos ao fumo passivo podem ter maiores riscos de perder a audição. Em um estudo publicado no Archives of Otolaryngology – Head & Neck Surgery, pesquisadores americanos mostraram que adolescentes de 12 a 19 anos expostos à fumaça do cigarro têm até 4% a mais de riscos de perda auditiva.

Para Anil Lalwani, um dos responsáveis pelo estudo, a descoberta é preocupante, uma vez que os jovens nessa idade já estão expostos a outros fatores de risco, como volume elevado de fones de ouvido e de festas. “Precisamos aumentar o foco nessa população de risco durante a adolescência”, diz.

O fumo passivo já vinha sendo relacionado a uma gama de problemas de saúde em crianças - de infecções respiratórias a problemas comportamentais. Mas não há ainda nenhuma prova conclusiva de que de fato o cigarro esteja na raiz desses problemas.

Testes - Foram analisados dados de um levantamento americano com cerca de 1.500 adolescentes entre 12 e 19 anos. Todos passaram por exames de audição nos dois ouvidos para ver se havia algum problema. Foram feitos também exames de sangue para checar os níveis de cotinina - substância resultante da quebra da nicotina no sangue.

Níveis muito altos de cotinina indicavam que o jovem era fumante, enquanto níveis baixos significam que, provavelmente, ele estava exposto ao fumo passivo. Jovens cujos níveis de cotinina indicavam a exposição ao fumo passivo se mostraram mais propícios a terem perda auditiva nas frequências mais baixas da fala humana. Cerca de 12% dos expostos tinham perda leve a severa em um ouvido, comparados a menos de 8% nas crianças não-expostas.

Surpresa - “É uma surpresa”, diz Joseph DiFranza, estudioso do fumo passivo na Universidade de Massachusetts. “Nós já sabíamos que o fumo passivo é maléfico para crianças. Isso apenas acrescenta uma nova razão para garantir que elas não sejam expostas à fumaça.”

Enquanto outros estudos não haviam se preocupado em analisar a relação entre fumo passivo e perda auditiva em jovens, adultos fumantes já eram reconhecidos por terem um risco maior de perda de audição. “Mas o grau de perda auditiva encontrada nos exames não foi suficiente para dizer que todos os filhos de pais fumantes devem ser testados”, diz DiFranza.